DOCUMENTAÇÃO DO USUÁRIO
Aqui você encontrará uma compilação de informações que descrevem, de forma objetiva e resumida, a estrutura e toda a miscelânea de ferramentas disponíveis no Geo360 (opens in a new tab).
Procurando pelos manuais antigos do sistema? Veja aqui.
1. Como é a estrutura do Geo360?
O sistema está desenhado para que um Tenant seja um cliente com um projeto macro, ou seja, pensando em município, o Tenant será o municipio@geo360.com.br e com isso todos os módulos serão derivados deste Tenant.
Por exemplo, considerando o município de Alexânia, teremos o Tenant alexania@geo360.com.br, e com isso, o respectivo banco de dados que irá suportar todas as informações do projeto.
NOTA: É a equipe técnica de TI da Topocart que tem a permissão para criar o Tenant para os municípios.
Vale destacar que a partir de um banco de dados, com o respectivo modelo conceitual de estruturação estabelecido, o Geo360 (opens in a new tab) irá acessar estas informações, que em princípio estarão hospedadas em nuvem.
Outra informação relevante na criação do projeto base é a catalogação das camadas principais que todas as secretarias poderão utilizar. Ou seja, são camadas como: Limite de município; Bairros; Lotes e Ortofotos, podem ser utilizadas em todos os outros módulos derivados deste Tenant (cliente).
Um módulo é um conjunto de informações geridas por um setor da administração pública. Ele é composto por um conjunto de camadas, algumas específicas e outras genéricas (gerais), e é designado para um grupo específico de usuários, com diferentes níveis hierárquicos de permissão.
Em síntese, existem módulos específicos que possuem oferecem funcionalidades e ferramentas específicas, como por exemplo:
-
Cadastro Imobiliário: possui integração com sistema tributário e os atributos, conforme o nível de integração, fluem em sentido único ou em 2 sentidos [Reader (Leitor) | Writer (Escritor)];
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Observatório do Mercado Imobiliário : possui camadas e funções específicas contendo modelagem matemática e geoestatística para elaboração da PVG;
-
Plano Diretor: funcionalidades específicas com cruzamento de camadas do zoneamento urbano para apresentar relatórios com índices e parâmetros urbanísticos;
Bem como, há módulos abrangentes focados em outros setores públicos.
-
Cadastro Multifinalitário: corresponde a todos os módulos que podem consumir camadas base de outros projetos e hospedar camadas específicas, mas que não tem uma modelagem funcional específica sobre camadas e/ou atributos. Dentre eles podemos citar alguns como:
- Defesa Civil;
- Meio Ambiente;
- Turismo;
- Saúde;
- Educação.
1.1. Cadastro Multifinalitário
O Cadastro Técnico Multifinalitário (CTM) é um sistema de registro de elementos espaciais que descreve a estrutura urbana de um município. Ele é composto por componentes geométricos que fornecem informações integradas para atender a diversas funções, visando otimizar o planejamento urbano e as ações da gestão municipal.
O CTM permite o monitoramento e a atualização transparente das informações, além de facilitar a aplicação da justiça fiscal sem a necessidade de ajustes nas leis vigentes e nas alíquotas que incidem sobre o imposto territorial.
Assim, sua aplicação abrange três vertentes importantes: 1 - Fiscal: Identificação de benfeitorias e proprietários para regularização cadastral e recolhimento de impostos; 2 - Jurídico: Reformulação dos direitos de propriedade; 3 - Planejamento: Desenvolvimento urbano regularizado com base nos interesses municipais.
Destaca-se, portanto, os benefícios que a aplicação do CTM traz para o município. Toda a Gestão Municipal passa a se planejar de maneira mais assertiva e a formular ações de Políticas Públicas mais eficientes para diversas áreas, como saúde, meio ambiente, defesa civil e assistência social.
1.2. Cadastro Imobiliário
O Cadastro Imobiliário compreende um conjunto de informações descritivas das propriedades imobiliárias públicas e particulares dentro de um perímetro urbano, apoiado sempre de um sistema cartográfico próprio, que direciona a representação dos dados de múltiplas finalidades.
São inúmeras as vantagens de realizar um cadastro imobiliário, pois ele não só proporciona benefícios fiscais e possibilita o recadastramento dos imóveis, mas também contribui para a redução da burocracia na obtenção de licenças urbanísticas, o monitoramento do crescimento e a organização do território urbano e rural. Além disso, auxilia na prevenção da ocupação de áreas de risco, na fiscalização e transparência para a população, no fortalecimento das secretarias, na economia de recursos financeiros e na promoção da justiça fiscal e social.
O Geo360 (opens in a new tab) é capaz de gerenciar de maneira eficiente os dados de atualização cadastral provenientes de aerolevantamentos. Através de uma base georreferenciada acessível pelo sistema SIG, é possível descrever a localização espacial das propriedades, identificar os limites dos terrenos e as características qualitativas e quantitativas das construções. O Geo360 (opens in a new tab) possibilita a integração das informações fiscais com o banco de dados espaciais. Em outras palavras, o sistema assegura a ligação dos dados cadastrais de cada contribuinte com sua propriedade correspondente. Além disso, de maneira integrada e unificada, garante a atualização das informações contidas no Boletim de Cadastro dos Imóveis (BCI).
1.3. Observatório do Mercado Imobiliário - O.M.I.
Uma das principais dificuldades enfrentadas pelos gestores municipais é acompanhar e compreender as constantes mudanças no mercado imobiliário local, o que pode levar à desatualização dos valores de referência utilizados na avaliação dos imóveis. Portanto, é crucial implementar um Observatório do Mercado Imobiliário para evitar a evasão fiscal e, consequentemente, a perda significativa de recursos devido à utilização de valores genéricos de planta criados sem embasamento técnico e que não refletem os valores reais praticados no mercado imobiliário.
O Observatório de Mercado Imobiliário é um sistema avançado de gerenciamento que utiliza tecnologia de ponta para acompanhar em tempo real as mudanças nos preços dos imóveis urbanos do município, levando em consideração todas as variáveis que impactam na determinação de seu valor de mercado.
A Planta de Valores Genérico (PVG) é um método que irá permitir a determinação os valores de mercado dos imóveis urbanos do município por meio da avaliação em massa e/ou individual de cada propriedade. Essa avaliação, através do valor venal dos imóveis, será utilizada como base para o cálculo de impostos como IPTU, ITBI e Contribuição de Melhorias, sendo um instrumento fundamental para que o município possa cobrar dos contribuintes um valor justo sobre a propriedade.
O Geo360 (opens in a new tab) oferece uma variedade de ferramentas especializadas em geoestatística e análise de dados, que são essenciais para a atualização e manutenção da Planta de Valores (PVG). O módulo também inclui camadas específicas que são projetadas para atender às necessidades matemáticas do sistema, dependendo de sua finalidade. Isso inclui amostras de raspagem para homogeneizar os dados relacionados ao valor do metro quadrado de terrenos e construções; camadas de avaliação de terrenos e imóveis para cálculos baseados em conceitos de geoestatística; domínio geográfico para definir áreas com interações distintas devido às características únicas de cada região; e as zonas de ajuste que permitem a depreciação ou valorização de regiões de acordo com o plano diretor do município.
1.4. Plano Diretor
O Plano Diretor é uma legislação municipal que guia o desenvolvimento urbano, assegurando que a cidade cumpra sua função social e priorize o interesse coletivo sobre os interesses individuais. Ele estabelece regras para a ocupação do espaço urbano.
Por outro lado, a Lei de Zoneamento pode ser vista como um complemento do Plano Diretor, pois divide a cidade em zonas e define as diretrizes para a ocupação de cada uma, como o tipo de uso (comercial ou residencial) e as restrições quanto ao tamanho de edifícios e residências.
Em resumo, os municípios que possuem um Plano Diretor bem definido desfrutam de diversos benefícios, principalmente no que diz respeito ao direcionamento do crescimento urbano. Isso significa que as ações do poder público são alinhadas aos interesses da população, garantindo os benefícios da urbanização, os princípios da reforma urbana, o direito à cidade, a cidadania e a gestão democrática.
O Geo360 (opens in a new tab) aborda de forma prática o tema por meio do seu módulo: Plano Diretor, que está diretamente associado às diretrizes do zoneamento urbano. Com ferramentas altamente personalizadas, o sistema atende às demandas relacionadas à construção e à delimitação das zonas, permitindo a atribuição de seus critério de uso e ocupação do solo. Além disso, possibilita a criação e a disponibilização de relatórios de consulta de viabilidade prévia, que auxiliam e orientam no desenvolvimento e nos interesses de cada região administrativa do municipio.
1.5. Como criar um novo Módulo no Geo360?
Os módulos são utilizados para diferenciar conjuntos de dados destinados à análises específicas, assim como gerenciar as permissões dos usuários em relação à estes dados. Um exemplo disso é a criação de um módulo para cada secretaria existente na prefeitura, onde cada setor terá um ambiente próprio e será responsável pela elaboração, validação e publicação dos seus dados.
Para a criação de um novo módulo no Geo360 (opens in a new tab) o usuário deverá acessar o menu de Módulo na interface inicial ao centro de tela, ir em Lista de módulos e clicar na opção Novo módulo.
NOTA: A opção de lista módulos aparecerá apenas ao administrador geral do Tenant. Já a opção de gerenciador de módulo estará habilitado somente aos usuários que possuem a permissão de administrador no módulo acessado, ou seja, se alterar o módulo e sua permissão alterar, a opção não ficará visível. Contudo, na aba à esquerda, ao lado da opção de camadas, há a opção de módulos onde os usuário, sem o possuir a permissividade de administrador, possam criar seus ambientes particulares de trabalho.
Figura 01 - Criar módulos no Geo360
Na janela que será aberta, o usuário poderá definir o nome do novo módulo. Por padrão, o projeto deverá ser definido como do tipo Genérico. Por fim, após preencher essas informações, basta clicar em continuar e o novo módulo será criado.
O acesso ao novo módulo deverá ser realizado de maneira análoga aos demais módulos já criados. E a equipe que irá acessá-lo deverá ser habilitada pelo usuário administrador (criador) do módulo em questão.
2. Interface Gráfica do Geo360
Após realizar o login e acessar o sistema, tem-se a visão geral a partir da tela inicial do módulo em que o usuário estava na última seção de login. Quando o usuário estiver realizando o primeiro acesso, será apresentado a lista de projetos existentes para o usuário selecionar.
NOTA: O usuário só poderá visualizar os módulos em que lhe forem permitidos o acesso. A liberação depende do usuário administrador de cada módulo.
O sistema é composto por uma barra de camadas, à esquerda, que apresenta as camadas carregadas no módulo especificado. E ao lado das camadas, são dispostas algumas das ferramentas interativas que compõem o sistema.
Na parte inferior, há ferramentas de leitura de escala, grade e settings de projeção do projeto.
Na barra superior, ao centro da tela, tem-se o menu Módulo onde o mesmo dispõe de uma série de configurações. E ainda na mesma barra, mais à direita, estão disponíveis as funções Procurar Imóvel, Portal (acesso ao portal externo, se houver), e Menu do usuário.
Figura 02 - Interface Gráfica do Geo360
2.1. Procurar Imóvel
A ferramenta de Procurar Imóvel do Geo360 (opens in a new tab) foi desenvolvida para simplificar a pesquisa de imóveis utilizando os dados do contribuinte e do registro imobiliário. Essa funcionalidade realiza uma busca dinâmica entre os dados inseridos na pesquisa e os registros de cadastro imobiliário existentes, exibindo na tela todos os imóveis de interesse encontrados.
Ao acionar a função Procurar imóvel, será disposto em tela um pop-up denominado Pesquisa avançada. Nessa nova aba será possível realizar pesquisas por dados de:
- Imóveis: Número de cadastro; inscrição cartográfica; nome do proprietário ou CPF/CNPJ.
NOTA: O número da inscrição cartográfica é atribuído pelo município para identificar de forma única um imóvel no cadastro imobiliário municipal. A chave será composta, normalmente, por uma lógica de 15 digitos denominados DSQLU:
- D: Código de referência do distrito - 02 dígitos;
- S: Código de referência do setor ou bairro- 02 dígitos;
- Q: Código de referência da quadra - 03 dígitos;
- L: Código de referência do lote - 04 dígitos;
- U: Código de referência da unidade - 04 dígitos.
01.02.003.0004.0005 (DSQLU - Nível de unidade) | 01.02.003.0004 (DSQL - Nível de lote)
O número de dígitos pode variar de acordo com os municípios. Por exemplo, em algumas cidades, o padrão para o código de referência das quadras é de 04 dígitos. Isso ocorre devido à presença de quadras com numeração como 120D ou similar. Portanto, a chave de referência deve ser capaz de acomodar essas variações ou, em alguns casos, é necessário realizar a higienização ampla da base de dados e aplicar uma nova lógica de enumeração das quadras. Essa situação também se aplica aos outros campos que compõem a inscrição cartográfica.
- Logradouros: Nome da rua e o código do logradouro.
NOTA: O código de logradouro está presente no BCL (Boletim de Cadastro de Logradouros). Todo logradouro no municipio possui ou deve possuir um registro de cadastro único em toda a sua extensão. E o código varia conforme o eixo/seção de logradouro transpõe entre os bairros.
Podemos exemplificar da seguinte forma: a avenida João Pinheiro interliga o comercio local e cruza 03 bairros importantes (Centro, Barcelona e Vitória). Em uma análise macro, a avenida João Pinheiro terá 03 códigos de referencia. Código 001 quando passar pelo bairro Centro; código 002 no bairro Barcelona; e código 003 no bairro Vitória. Ao transitar entre os bairros, o eixo de via também poderá ser seccionado pelas vias coletoras. Entretanto, todo eixo seccionado terá o mesmo código de referência do bairro que está localizado. Logo, conforme o nosso exemplo, toda e qualquer ramificação dentro do bairro Centro terá o código 001.
- Endereço: Nome da rua e o número de porta.
NOTA: A numeração oficial dos imóveis, também conhecida como número de porta, é estabelecida de acordo com os parâmetros do setor de cadastro imobiliário. Em geral, a numeração atribuida aos imóveis considera o início do logradouro e o sentido em que o imóvel se encontra em relação ao eixo. Se posicionado ao lado direito, o número será par. Se posicionado ao lado esquerdo, o número será ímpar. Bem como, será considerado o valor métrico da frente dos lotes, denomidados de testada. Ou seja, conforme o avanço de testada em relação marco inicial, maior será o valor atribuído ao número de porta.
De forma didáditica, 03 lotes com medidas de 12x30m (360m²), à direita do eixo, terão as respectivas numerações: Lote inical: Número de porta igual a 12; Lote intermediário: Número de porta igual a 24; Lote final: Número de porta igual a 36;
Em um caso hipotético de parcelamento do lote intermediário em 2 lotes de 6x30m (180m²), seria realizado um reajuste da sequência de numeração considerando 02 testadas de 06 metros. Logo, teriamos: 12, 18, 24 e 36.
Ao realizar uma pesquisa, será apresentado os resultado encontrados em lista. Quando retornado mais de uma resposta, o usuário terá a opção de selecionar os retornos de interesse. Em sequência, ao clicar em Ir para o mapa, será destacado em azul claro os objetos de pesquisas.
NOTA: Observe na imagem abaixo que a pesquisa de inscrição cartográfica a nível de lote é retornado todas unidades. Caso fosse de interesse uma unidade em especifico, teria que seleciona a unidade em lista ou realizar o filtro considerando a inscrição a nível de unidade.
Em relação a pesquisa de logradouro, note que a pesquisa gerou 03 resultados. Ou seja, o código pesquisado existem 03 eixos de via denomidas como Rua Maria Raimunda Pereira. Caso a pesquisa fosse pelo nome da rua e seu eixo transpassasse bairros diferentes, entraria na condição explicada anteriormente para o cadastro de logradouros.
Figura 03 - Procurar Imóvel
A ferramenta Procurar imóvel será disponibilizada, por padrão, somente no módulo: Cadastro Imobiliário.
Os outros módulos do sistema terão a opção Configurar pesquisa no mesmo layout. Essa ferramenta funcionará de maneira análoga à funcionalidade de Procurar imóvel, considerando os múltiplos formulários e campos existentes em cada camada.
Figura 04 - Configurar Pesquisa
2.2. Portal
Portal, ou Geoportais, é o ambiente complementar do Geo360 (opens in a new tab) utilizado para interagir em modo publico ou privado de compartilhamento das informações existentes em cada módulo.
Todo módulo dentro do Geo360 (opens in a new tab) possui o seu geoportal ativo. O modelo inicial já terá por padrão algumas ferramentas como: zoom de mapa; meu local; legendas; e mapas base totalmente reponsivos. As únicas ações que o usuário terá de fazer será o envio e a configuração dos campos dos formulários existentes das camadas para posterior consulta, conforme a figura a seguir.
Sendo assim, acesse o Gerenciador de módulos; selecione a camada de interesse e vá em Nível de acesso. Em seguinda, habilite a opção Portal em Portal do módulo. Isso já é o suficiente para a camada aparecer no portal, basta dar um refresh (F5) para recarregar a página novamente.
Figura 05 - Geoportal Genérico
Conforme mostrado na imagem acima, é viável personalizar quais campos do formulário estarão visíveis no geoportal. Mídias (imagens) e anexos são exibidos automaticamente.
Outro aspecto importante está na representação das camadas. É possível configurar a representação visual e rotular as informações que irão aparecer no portal. Para mais detalhes sobre a configuração, consulte tópico 6.
Vale ressaltar que ainda existem os portais específicos, que são customazidados de forma única à atender as necessidades do cadastro imobiliário e mercantil dos municípios, através de consultas de viabilidade prévia construtiva e avaliação contínua dos imóveis via O.M.I.
Figura 06 - Geoportal Específico
NOTA: A gestão das camadas que estão no portal pertence somente ao administrador master. Através da função Camadas do portal o administrador master poderá habilitar, desabilitar e ordenar as camadas de seu interesse.
2.3. Menu do Usuário
No canto superior direito do Geo360 (opens in a new tab), é possível acessar diferentes opções relacionadas ao acesso do usuário. As opções disponíveis são:
Figura 07 - Menu do Usuário
-
Minha conta: Opção para o usuário alterar sua senha e imagem.
-
Meu plano: Campo restrito para administração. Demonstra visão de administrador do sistema e visualização dos usuários.
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Tutorial: Faz o download da última versão do manual do usuário do Geo360 (opens in a new tab) em formato PDF.
-
App Coleta: Realiza o download do aplicativo de coleta, possibilitando sua instalação em aparelho móvel.
NOTA: A versão atual da aplicação está somente disponível para dispositivos Android.
- Sair: Realiza logout do sistema (encerra a sessão).
Além dos itens citados acima, podem ocorrer customizações onde haja o incremento das opções. Os objetos adicionais surgem conforme as peculiaridades de cada projeto.
3. Gestão de Usuários
O Geo360 (opens in a new tab) é uma plataforme que permite ao usuário realizar a composição da sua equipe de trabalho de forma ilimitada. Isso significa que o usuário administrador tem a liberdade de cadastrar quaisquer novos usuário, convidá-los à sua equipe de trabalho e atribuir permissões customizadas a cada usuário.
Para iniciar o processo de cadastro de um novo usuário, o administrador deverá ir em Módulo, ao centro de tela, e selecionar a opção Gerenciador de módulo.
No gerenciador do módulo, clique em Gerenciar equipe. Em seguida, abrirá a janela de Membros da equipe. Nesta nova aba, você poderá adicionar novos usuários selecionando a opção Adicionar usuário e preenchendo os campos obrigatórios de nome e e-mail.
Quando um novo usuário é adicionado, ele será automaticamente direcionado para a última posição da lista suspensa de membros da equipe. Para habilitá-lo na equipe do módulo, basta clicar na ferramenta de habilitar usuário. Ao clicar, a ferramenta se movimentará da esquerda para a direita, recebendo uma cor mais intensa de cinza. O usuário habilitado ficará então na última posição dos membros da equipe.
À esquerda da opção de habilitar os usuários, encontra-se a função de atribuir permissões aos membros da equipe. Cada usuário poderá ter 03 níveis de permissões:
- Leitor: possibilidade de visualizar os dados por meio de consultas visuais e acessar alguns autosserviços disponíveis para esse perfil de usuários.
- Editor: capacidade de acessar, personalizar e modificar informações e camadas, sujeito a restrições de acordo com as diretrizes dos administradores.
- Administrador: Acesso completo ao módulo em que o usuário tem essa atribuição. Esse perfil terá permissão para visualizar, personalizar, editar e gerenciar as informações de entrada e saída de dados, bem como dos membros da equipe.
As permissões mencionadas acima podem ser ampliadas para serem inclusas à nível de camadas, o que permite um controle mais preciso do acesso às informações.
Figura 08 - Cadastrar novos usuários e gerenciar equipes
Figura 09 - Organizar perfis de acesso à nivel de camada
NOTA: A lista de usuários na camada só mostrará membros autorizados pelo administrador do projeto no gerenciador de módulos. Apenas o administrador do módulo poderá conceder o mesmo nível de permissão (administrador) a outros usuários, sendo sempre priorizada a atribuição feita por ele.
A exclusão dos usuários da lista suspensa só pode ser feita ao remover o cadastro de e-mails no painel: Meu plano. Essa ação é exclusiva para o administrador master do projeto.
4. Barra de Ferramentas do Geo360
O Geo360 (opens in a new tab) possui uma miscelânea de ferramentas contidas no sistema visando facilitar a interação do usuário com a plataforma. A tabela abaixo apresenta o ícone das ferramentas, seus respectivos nomes e uma breve descrição de suas funcionalidades.
Tabela 01 - Ferramentas do Geo360
ÍCONE | NOME | DESCRIÇÃO |
---|---|---|
Ambiente 3D | Visualização da nuvem de pontos. | |
Pesquisar Endereço | Aproxima o mapa na tela do dispositivo conforme endereço pesquisado. | |
Mapas Base | Acesso aos mapas globais (Base Maps) e locais (Aerolevantamento). | |
Meu Local | Aproxima a tela, através do GPS do dispositivo, o local onde está sendo acessado a plataforma. | |
Perfil | Permite a conferência das altitudes contidas nos modelos digitais de superfície e terreno através do direcionamento de um percurso linear. | |
Ferramentas de Visualização | Miscelânea de ferramentas de visualização: enquadramento de projeto e camada, ampliação (zoom in, zoom out); deslocamento (pan); rotacionar visualização; tela cheia; overview; ultima visualização (undo) e próxima visualização (redo). | |
Desenhar | Ferramenta de desenho de feições. | |
Ferramentas de Edição | Miscelânea de ferramentas de edição: editar vértices; mover feições; rotacionar feições; cortar ou dividir geometrias; copiar geometria em outra camada; desfazer alteração (undo) e refazer alteração (redo). | |
Snap | Garante a aderência entre vértices. | |
Ferramentas de Suporte | Permite criar geometrias temporárias de ponto, linha e polígono. E posteriormente, transferi-las para uma camada de mesma representação disponível no módulo. | |
Medir | Realiza medições lineares e de áreas, permitindo configurar a unidade de medida aferida. | |
Ferramentas do Mapa | Miscelânea de ferramentas de mapa: sincronizar mapas em múltiplas abas do navegador; modo swipe de visualização de tela; bloqueio de tela; pesquisar camadas por seleção espacial; extrair e localizar coordenadas geográficas. | |
Imprimir | Permite acessar o modo de impressão e configurar layout de folha, legendas e inserir carimbo. |
NOTA: Os ícones do ambiente 3D e perfil só estarão disponíveis quando o projeto possuir nuvem de pontos e os modelos digitais de superfície e terreno estiverem configurados no Tenant.
4.1. Swipe e sincronização de telas
A funcionalidade swipe faz parte do conjunto de ferramentas de mapeamento disponíveis no Geo360 (opens in a new tab) . Esta ferramenta permite a análise de mapas e vetores por meio da divisão dinâmica da tela em duas representações simultâneas. Em outras palavras, ela possibilita visualizar informações ao mesmo tempo do lado esquerdo e direito da tela, de acordo com a configuração do usuário.
Para utilizar a funcionalidade acione o conjunto Ferramenta de mapas e na 4ª opção, da esquerda para direita, selecione a ferramenta Swipe. Ao ativar a funcionalidade, ela será destacada em verde, sinalizando que está em utilização. Em seguida, será apresentado a tela de configuração do swipe. Nesta tela, será possível consultar os mapas e os vetores disponíveis para a interação do swipe, bem como, direcioná-los à fração de tela de interesse.
Após definir os mapas, os vetores e suas devidas posições em tela, será habilitado a opção Ativar. Ao realizar a ação, será disponibilizado em tela instantaneamente as configurações estabelecidas. E em tela, terá um divisor central que será reponsável pelo controle da proporção de tela em cada cenário.
Figura 10 - Configuração do modo swipe
Figura 11 - Modo swipe
No entanto, se o usuário precisar realizar uma análise que envolva a consulta de dados em diferentes módulos, existe uma ferramenta específica para essa ação, a funcionalidade Sincronizar os mapas. O principal objetivo desta ferramenta é possibilitar a análise de vários cenários, ou seja, acessar informações em diversos módulos de forma simultânea.
Para habilitar a funcionalidade acione a Ferramenta de mapas e selecione a segunda opção, da esquerda para a direita. Ao selecioná-la, será aberta uma nova aba automáticamente replicando o projeto que você está acessando. Você poderá trocar de projeto e suas telas ainda estarão sincronizadas.
NOTA: O sistema abrirá somente uma tela adicional para sincronizar. Caso deseje abrir mais de duas telas de trabalho, será necessário abrir uma nova guia e entrar novamente no Geo360 (opens in a new tab).
A sincronização entre mapas só será efetiva nos módulos em que a função estiver ativa (destacada em verde). Caso contrário, o módulo não replicará as ações de sincronização nos demais mapas. Ou seja, em sincronização de 4 telas posso ter tanto uma tela realizando os comandos de sincronização, bem como, posso ter as 4 telas sincronizadas entre si.
Figura 12 - Sincronização de mapas e módulos
4.2. Ferramenta de Localização
A funcionalidade de localização por coordenadas tem como objetivo permitir a consulta e busca de pontos georreferenciados utilizando suas coordenadas de referência. A ferramenta Ir para coordenadas do Geo360 (opens in a new tab) foi desenvolvida para auxiliar os usuários nessa tarefa.
Para acessá-la, clique em Ferramenta de mapas e selecione a ultima opção à direita. Ao clicar, a ferramenta será ativada (destacada em verde) e um pop-up auxiliar será aberto, confome a imagem abaixo.
Figura 13 - Levantamento de coordenadas
Note que, ao utilizar a ferramenta e clicar no mapa, é gerada uma listagem de coordenadas dos pontos coletados no sistema referência configurado. Se desejar visualizar as coordenadas em outra referência, basta alterar na aba auxiliar e no projeto, simultaneamente.
A dinâmica de busca por coordenadas é ilustrada no exemplo a seguir. Ao utilizar o * Google Maps *, uma ferramenta comum para pesquisa de endereços, podemos selecionar um comércio no mapa e obter as coordenadas geográficas desse ponto a partir do link da página.
Observe que o sistema de projeção foi alterado para geográfica (decimal). Além disso, a ordem da escrita foi ajustada de acordo com os exemplos de pesquisa fornecidos pela funcionalidade ** Ir para coordenadas **. Contudo, basta copiar a coordenada na área abaixo da orientação de Coordenadas e clicar em Buscar que será marcado o ponto de referência no mapa e a tela será enquadrada na região correspondente.
Figura 14 - Localização por coordenadas
4.3. Ferramenta de Medições
O Geo360 (opens in a new tab) oferece diversas ferramentas para auxiliar em questões de medições. Para utilizar essa funcionalidade, basta acessar a opção ** Medir **. Ao selecionar a ferramenta, um * pop-up * será exibido, permitindo ao usuário realizar medições lineares e de área. Além disso, é possível configurar as unidades de medida das geometrias mensuradas.
A função ainda disponibilizará 2 ações em relação a medição:
- Mostrar segmentos: Se a opção estiver ativada, todos os valores de cada segmento serão exibidos. Se desmarcar a opção, apenas os totais de comprimento, perímetro e área serão mostrados.
- Limpar anterior: Quando ativada, esta função apagará todas as medições anteriores feitas pelo usuário, priorizando apenas a nova medição.
Figura 15 - Ferramenta de medir
Além da ferramenta Medir, o Geo360 (opens in a new tab) oferece a opção de calcular comprimento, perímetro e área ao selecionar a geometria desejada e acessar a aba ** Geometria ** no * pop-up * localizado à direita.
Figura 16 - Dados da geometria
Uma outra medida de grande importância é a elevação. Através da ferramenta Perfil do Geo360 (opens in a new tab), os usuários podem realizar medições de altitude tanto do terreno quanto da superfície acima dele.
NOTA: A ferramenta só está disponível para projetos que tenham os modelos digitais de terreno e superfície incorporados aos módulos.
As medidas apresentadas são altitudes, onde o marco zero fica em Imbituba-SC. Logo, o valor de cota da superficie é a diferênça entre os valores de altitude em relação ao terreno. Por exemplo: uma superfíce com altitude de 1023m e terreno com altitude de 1020m, a cota entre terreno e topo da superfície seriam de 3 metros.
Figura 17 - Ferramenta de perfil
4.4. Ferramenta de Impressão
O Geo360 (opens in a new tab) oferece uma ferramenta de impressão dinâmica e responsiva. Isso significa que o sistema gera automaticamente legendas para todas as camadas ativas no módulo, permitindo ao usuário ajustar apenas o tamanho da folha, escala, enquadramento e carimbo conforme necessário.
Para acessar a funcionalidade basta clicar em Imprimir. O usuário é direcionado a uma nova tela onde será possível configurar:
- Tamanho de folha: poderá variar entre as folhas A4, A3, A2, A1 e A0.
- Orientação: possui as opções de paisagem e retrato.
- Legenda: habilitar ou desabilitar as legendas
- Escala: poderá definir a escala do mapa com as configurações padrão de 1:100 até 1:100.000 ou ajustar a escala usando o scroll do mouse (botão de rolagem central), alcançando valores além da lista.
- Carimbo: através da inserção de imagem, perminte a vinculação de carimbos já configurados nos formatos JPEG e PNG.
Figura 18 - Ferramenta de impressão
4.5. Ambiente 3D
O ambiente 3D do Geo360 (opens in a new tab) é disponibilizado com o objetivo de simplificar a análise de volumetria para os usuários. Atualmente, o sistema é capaz de comportar e visualizar a nuvem de pontos dos projetos que executa tal serviço.
A nuvem de pontos inicial é gerada em formato LAS/LAZ por meio do uso de perfilamento a laser (LiDAR). Posteriormente, as informações são submetidas a procedimentos de filtragem e revisão com o objetivo de eliminar interferências, classificar os objetos e otimizar o recurso para ser visualizado na web por meio da aplicação potree.
NOTA: O Potree é um visualizador de nuvem de pontos 3D de código aberto que permite que você explore e visualize grandes conjuntos de dados de nuvem de pontos em seu navegador da web. Ele é escrito em JavaScript e usa WebGL para renderizar nuvens de pontos de forma eficiente.
Figura 19 - Ambiente 3D
No ambiente 3D, o usuário poderá explorar o produto e também realizar medições lineares, de área e de volume. Será possível isolar áreas específicas para estudos e exportar as medições em formato JSON e DXF.
Figura 20 - Nuvem de pontos RGB
Uma vez que a nuvem de pontos passa por um processo de classificação, o sistema também permitirá a visualização das classes por cores distintas. Isso possibilita aos usuários uma análise individual de cada objeto presente na nuvem de pontos.
No exemplo abaixo, podemos identificar através da classificação a presença de terreno (marrom); vegetação média, baixa e alta (variação do tom de verde); construções (laranja); e torres de comunicação e distribuição de energia (azul).
Além disso, quando a visualização está atribuída por classes, o usuário pode filtrar quais objetos ele deseja ver na tela. No segundo exemplo, temos a representação da classe terreno com a representação de elevação, destacando as diferenças de altitudes através da variação de cores frias (menores altitudes) e quentes (maiores altitudes).
Figura 21 - Nuvem de pontos classificada e terreno com atributo de elevação
5. Como adicionar camadas ou importar seus arquivos?
Novas camadas podem criadas de forma que o usuário desenhe as geometrias (ponto, linha ou polígono), ou o usuário pode importar arquivos existentes diretamente no Geo360 (opens in a new tab) .
A criação de novas camadas ou importação de arquivos existentes é realizada através do botão Adicionar Dados. Em seguida, será aberta uma nova janela, permitindo ao usuário selecionar as seguintes opções:
-
Nova Camada: Permite adicionar uma camada sem dados, onde o usuário irá selecionar o tipo de geometria e a estrutura de formulários;
-
SHP: Cria uma camada a partir de um arquivo shapefile e sua tabela de atributos;
-
GeoJSON: Cria uma camada a partir de um arquivo GeoJSON e sua tabela de atributos;
-
KML: Cria uma camada a partir de um arquivo KML e sua tabela de atributos;
-
WMS: Cria uma camada a partir da URL de um serviço Web Map Service para visualização;
-
Camada Adicional: Cria uma camada baseada em outra camada existente em outro módulo. A camada será disponibilizada em modo de consulta.
-
Arquivos: Envia um arquivo para o sistema, que será analisado e configurado baseado em seu tipo (utilizado para arquivos muito grandes).
Figura 22 - Adicionar Dados
Após selecionar o arquivo para ser carregado como camada, é necessário fornecer o nome da camada e informar o sistema de coordenadas do arquivo.
Antes de adicionar a camada, o Geo360 (opens in a new tab) irá ajustá-la e enquandrar na tela, mostrando uma prévia do arquivo no mapa, permitindo verificar se o arquivo enviado está alocado de forma correta. Em seguida, basta clicar em Salvar para adicionar a camada ao sistema.
5.1. Como adicionar Nova camada?
Conectando as instruções do tópico anterior, vá em Adicionar dados e seleciona a opção Nova camada. Ao selecionar a opção, será direcionado a uma nova janela que requisitará: o nome da camada; o tipo da camada; definição da geometria de representação da camada e a necessidade do usuário associá-la a um formulário.
NOTA: Há mais de um tipo de camada para se definir, dependendo do módulo em esteja trabalho. Por padrão, as camadas devem ser criadas de forma Genérica. Caso haja necessidade, será possível fazer a conversão do tipo de camada posteriormente.
Ao selecionar a opção ** Criar formulário ** e clicar em ** Continuar **, a aba de criação do formulário será aberta. Nesta etapa, você poderá configurar a quantidade de campos, seus nomes e os tipos de representação.
NOTA: O detalhamento da criação de formulários será abordado no subtópico 5.1.1.
Ao clicar em Salvar, a camada será direcionada à aba de camadas disponíveis no módulo.
NOTA: Caso a camada não apareça na listagem de imediato, acione a opção Atualizar todas as camadas ou recarregue a pagina novamente (utilize o botão de atralho F5 com a aba do Geo360 (opens in a new tab) selecionada).
Figura 23 - Adicionar nova camada
5.1.1. Como criar e customizar formulários?
Os formulários funcionam como as tabelas de atributos das camadas em softwares de SIG convencionais. No Geo360 (opens in a new tab), cada camada pode ter um ou mais formulários. Estes formulários podem ser criados ao inicio do processo de adicionar uma nova camada ou posteriormente, através do Gerenciador de módulos.
Conforme foi explicado no tópico anterior, após a criação de uma nova camada, quando o item Criar formulário está marcado, a janela de edição do formulário será aberta. Caso o usuário deseje criar ou modificar um formulário após a criação da camada, será necessário ir em Módulos (no topo da interface do Geo360), clicar em Gerenciador de módulos, selecionar a camada de interesse e clicar em Novo formulário para criar um novo, ou clicar no formulário existente, caso deseje editá-lo.
Na janela de edição do formulário, é possível editar o nome do formulário e adicionar novos campos. Ao criar novos campos, o usuário deverá nomeá-los e definir o tipo de campo. Os tipos disponíveis são:
- Texto simples: Utilize para informações textuais;
EXEMPLO: nome (João); endereço (Rua 10); descrição (Próximo ao mercado central); etc.
- Número inteiro: Utilize para números que não representem parte decimal;
EXEMPLO: idade (20, 30, 40); quantidade (1, 2, 3), etc.
- Número decimal: Utilize para números que apresentam uma parte não inteira;
EXEMPLO: altura (1.70, 1.85), peso (70.1, 85.7); etc.
- Lista (múltipla escolha): Permite padronizar a seleção múltipla a partir de uma lista de opções. Cada item da lista deverá ser configurado;
EXEMPLO: declarar opções A, B e C - Conjunto de escolhas (A; B; C; A e B; A e C; B e C; A, B e C).
- Lista (escolha única): Permite padronizar a seleção única a partir de uma lista de opções. Cada item da lista deverá ser configurado;
EXEMPLO: declarar opções A, B e C - Conjunto de escolhas (A ou B ou C).
-
Caixa de seleção: Permite duas opções, marcado (True/Verdadeiro) ou desmarcado (False/Falso);
- CAIXA DE SELEÇÃO ==[clique no quadrado à esquerda para simular a dinâmica]==.
-
Data: Permite gerar registros de datas. Aparecerá um janela similar ao exemplo abaixo, onde o usuário selecionará de forma dinâmica o ano, o mês e o dia.
Além de definir o tipo dos campos, também é possível ao usuário ordená-los. A ordenação é feita clicando no item Ordem, embaixo de cada campo, e selecionando a posição em que o campo será colocado. Existem duas formas realizar a toca de posição:
-
Manter a posição: Ocupa a posição destinada e desloca os demais campos até a posições de onde o campo origem saiu.
EXEMPLO: deslocar o campo 16^o^ para o campo de posição 14º. Nessa lógica, o campo 16^o^ocupa a posição 14^o^; o campo 14^o^ocupa a posição 15^o^; e o campo 15^o^ocupa a posição 16^o^.
-
Manter a posição: Inverte a posição entre o campo de destino e o campo de saída.
EXEMPLO: deslocar o campo 16^o^ para o campo de posição 13º. Nessa lógica, o campo 16^o^ocupa a posição 13^o^; o campo 13^o^ inverte de posição com o campo 16^o^; e os campos 14^o^ e 15^o^ se mantém em suas devidas posições.
Além da liberdade para definir o tipo e a posição dos campos, existem várias opções adicionais de personalização dos formulários que facilitam a interação do usuário na estruturação e compartilhamento de dados. Estas funcionalidades incluem:
- Ativo: Habilita ou desabilita um determinado campo para aparecer no formulário de edição;
- Campo obrigatório: Obrigatoriedade de preenchimento do campo para lançamento de novas geometrias;
- Campo público: Possibilita a visualização ou restrição de consulta do campo de referência através do compartilhamento de camadas e o envio à geoportais;
- Somente visualização: Estabelece relações de dependência entre os campos de um formulário. Com essa opção, é possível direcionar a interação por meio de condições a serem atendidas, permitindo a criação de métodos com base em regras de preenchimento.
Figura 24 - Configuração de formulários
5.2. Como adicionar camadas usando Shapefile (SHP)?
Seguindo as orientações e processos do início do tópico 5, vá em Adicionar dados e seleciona a opção SHP. Ao selecionar, será aberto automaticamente o explorador de arquivos do Windows requisitando três arquivos que compõem a camada shapefile, sendo eles:
- SHP (índice de operação da geometria);
- DBF (índices de geometria de figura);
- SHX (informações de atributo).
Após selecionar os arquivos e clicando em Abrir, será apresentado uma janela requisitando previamente o nome da camada. Clicando em Continuar, a próxima janela além de ainda permitir renomear a camada, irá requisitar o sistema de coordenadas da camada. Ao clicar no campo para direcionar o sistema de coordenadas será apresentado uma lista suspensa com diversas opções de sistemas métricos e geográficos. Para localizar um sistema de referência específico, basta escrever um termo de localização similar ao exemplo abaixo:
EXEMPLO: Ao digitar: "22S", será retornado as seguintes opções:
- Corrego Alegre / UTM zone 22s
- SAD69 / UTM zone 22S
- SIRGAS 2000 / UTM zone 22S
- WGS84 / UTM zone 22S
- SAD69 (96) UTM zone 22s
NOTA: Caso direcione o sistema de coordenadas diferente da contida na camada shapefile, acontecerá duas situações:
- Deslocamento dos dados, em mapa, para fora a região de interesse;
- O sistema emitirá um erro de associação da coordenada e finalizará o processo. Será necessário o usuário iniciar todo o fluxo de inserção de dados para atribuir a camada shapefile ao módulo.
Definindo o sistema de coordenadas, será permitido continuar com o processo de importação de dados. Ao clicar em Continuar, será carregado uma visualização temporária de como será alocada a camada em mapa. O usuário terá duas ações nesta etapa. A primeira opção é a recusa da inserção de dados, caso seja verificado alguma inconformidade, basta clicar em Cancelar para que o sistema aborte a importação dos dados. A segunda opção reflete o aceite dos dados que estão em tela. Neste caso, clique em Salvar e aguarde o processamento. Assim que finalizar, acione a ferramenta Atualizar todas as camadas. Após isso, a camada aparecerá na listagem de camadas e no display de mapas do Geo360 (opens in a new tab).
NOTA: Caso a camada shapefile possua tabela de atributos, a mesma será importada com os seus dados associados as suas devidas geometrias, de forma automática.
Figura 25 - Adicionar Shapefile
5.2.1. Como converter arquivos DWG/DXF para Shapefile?
Muitos levantamentos e projetos são armazenados em arquivos CAD, como DWG ou DXF. No entanto, essas extensões não são diretamente compatíveis com muitos Sistemas de Informação Geográfica (SIG), exigindo a conversão para shapefile.
Ao contrário dos arquivos CAD, os shapefiles suportam apenas um tipo de geometria (ponto, linha ou polígono) por arquivo, sendo esse o primeiro passo na conversão de DWG para shapefile. O usuário deve identificar e isolar, utilizando ferramentas CAD, qual o layer (camada, geometria) que deseja converter para shapefile.
O isolamento das geometrias pode ser feito de várias maneiras, dependendo do software CAD disponível para o usuário. Em softwares como AutoCAD, comandos como LAYISO, LAYOFF e MAPEXPORT podem ser úteis nesse processo.
NOTA: Funções como o MAPEXPORT do AutoCAD Map exportam a geometria diretamente para shapefile, não sendo necessário outros softwares para a conversão.
O procedimento deve resultar em um arquivo contendo apenas as geometrias desejadas. Por exemplo, se o usuário deseja gerar um shapefile das drenagens, mas o CAD contém também informações sobre lotes, logradouros, curvas de nível, entre outros, é necessário primeiro selecionar e copiar a(s) camada(s) relacionada(s) às drenagens para um novo arquivo usando o comando PASTEORIG (para garantir a manutenção das coordenadas da drenagem).
Depois de criar o arquivo CAD com a geometria isolada, é preciso utilizar um software de SIG para realizar a conversão para shapefile. Neste exemplo, vamos utilizar o QGIS, que é um software gratuito, mas o usuário pode escolher a ferramenta que estiver disponível e melhor lhe atender.
NOTA: O My Geodata Map (https://mygeodata.cloud/sitemap/ (opens in a new tab)) é uma ótima escolha de aplicativo online para a conversão de arquivos vetoriais e rasters. É importante ressaltar que, de acordo com seus interesses, o usuário ainda precisará se dedicar ao processo de isolamento detalhado de cada geometria de sua preferência.
No QGIS, para abrir arquivos DWG, vá no menu Projeto (no topo superior esquerdo). Em seguida vá em Importar/Exportar e depois em Importar Camadas de DWG/DXF. A figura abaixo mostra a janela que será aberta.
No QGIS, para importar arquivos DWG, clique em Projeto no menu localizado no canto superior esquerdo. Em seguida, selecione a opção Importar/Exportar e depois escolha Importar Camadas de DWG/DXF. A imagem abaixo ilustra a janela que será exibida.
Figura 26 - Importador DWG/DXF no QGIS
No item Pacote alvo, indique onde o QGIS irá salvar o arquivo DWG convertido (arquivo será salvo no formato GPKG). No item SRC, indique o sistema de coordenadas adotado no arquivo CAD. No desenho fonte, indique a localização do arquivo CAD que será importado. Após esse processo, o QGIS irá mostrar os layers disponíveis no quadro em branco e o usuário deverá indicar o nome do grupo que será usado para habilitar o botão de OK.
NOTA: Arquivos DXF podem ser abertos diretamente no QGIS como arquivos vetoriais.
Após clicar em OK, o QGIS irá abrir as geometrias do arquivo, separando elas por pontos, linhas e polígonos. Além dessa separação, também será separado pelos layers do arquivo CAD.
NOTA: Dependendo da versão do arquivo CAD (normalmente versões mais recentes), o QGIS não conseguirá abrir ele. Para realizar essa conversão, basta salvar numa versão mais antiga no CAD ou utilizar o software ODA File Converter.
NOTA: Alguns desenhos CAD representam polígonos por meio de linhas e ao abrir tais arquivos no SIG, eles não serão representados como polígonos (e sim, como linhas), sendo necessários redesenhá-los (em uma camada shapefile de polígono) ou converter as linhas para polígonos.
Após abrir o arquivo no QGIS, deve-se localizar a(s) camada(s) de interesse para exportá-la(s). Clique sobre a camada com o botão direito do mouse e vá em Exportar e Guardar Elementos como. Na janela que será aberta, indique o formato de saída (isto é, shapefile), o local onde será salvo o arquivo (em Nome do arquivo), e o sistema de referência (SRC). Além disso, indique qual é o tipo de geometria no item Geometria e desmarque o item Inclui dimensão-z.
Figura 27 - Exportando arquivos no QGIS
Por fim, você terá um arquivo shapefile que poderá ser enviado para o Geo360 (opens in a new tab). Lembre-se que ao gerar um arquivo shapefile, outros arquivos irão acompanhar ele, tais como arquivos de extensão PRJ, DBF e SHX.
5.2.2. Converter geometrias compostas para geometrias simples
Os arquivos de formato Shapefile podem conter três tipos diferentes de geometria: pontos, linhas e polígonos. Em termos mais técnicos, também é possível encontrar essas geometrias em versões compostas ou com cota (Z) associada. No entanto, devido às especificidades do banco de dados utilizado pelo Geo360 (opens in a new tab), estas versões compostas não são suportadas e podem impedir o carregamento de novas camadas na plataforma.
NOTA:
- Geometrias aceitas:
- Point, LineString e Polygon.
- Geometrias não aceitas:
- MultiPoint, PointZ, MultiPointZ, MultiLineString, LineStringZ, MultiLineStringZ, MultiPolygon, PolygonZ e MultiPolygonZ.
Antes de importar sua camada para o Geo360 (opens in a new tab), é importante verificar o tipo de geometria da mesma. Utilizando o QGIS como exemplo, adicione a camada de interesse e passe o mouse sobre ela. Uma pequena janela será aberta em sequência, exibindo as informações sobre a camada, incluindo o tipo de geometria.
Figura 28 - Descrição do tipo da camada
Observe que o termo MultiPolygon aparece na descrição, o que significa que vários polígonos descrevem um único objeto nesta camada. A próxima etapa é transformar isso em geometrias simplificadas, ou seja, um polígono associado a cada objeto. Para fazer isso, o usuário deve utilizar a função Multipartes para partes simples no QGIS. Essa função está disponível no menu Vetor, acessando Geometrias.
Figura 29 - Multipartes para partes simples
Após acessar ferramenta, o QGIS solicitará ao usuário qual camada deverá ser tratada e a localização do arquivo de saída.
NOTA: Mesmo passando pela ferramenta citada, alguns shapefiles podem manter a denominação Multi. Porém, destaca-se que as geometrias foram convertidas para simples e são aceitas no Geo360.
A remoção da cota (Z) associada das camadas é realizada exportando a camada e configurando sua geometria. Basta clicar com o botão direito sobre a camada e selecionar Exportar, seguido de Guardar elementos como. Na janela que será aberta, o usuário deverá localizar o quadro Geometria e definir o tipo de geometria. Após esse processo, desmarcar o item Inclui dimensão-z.
Para remover a cota (Z) associada das camadas, exporte a camada e configure sua geometria. Clique com o botão direito sobre a camada, selecione a opção Exportar e em seguida clique em Guardar elementos como. Na próxima janela, localize o quadro Geometria e defina o tipo de geometria desejado. Depois, desmarque a opção Inclui dimensão-z.
Figura 30 - Exportar sem dimensão z
Depois de seguir esses passos, a camada está pronta para ser carregada no Geo360 (opens in a new tab) .
5.3. Como adicionar camadas usando GeoJSON?
Seguindo as diretrizes do tópico 5, a extensão GeoJSON seguirá os mesmos passos para importação de seus dados. Deve-se, primeiramente, acionar a ferramenta Adicionar dados e selecionar a opção GeoJSON. Em sequência, será aberto automaticamente o explorador de arquivos do Windows requisitando o arquivo da camada na extensão selecionada. E na próxima aba, já será requsitado a inserção do nome e coordenadas da camada.
Se compararmos o processo de importação do GeoJSON com o processo de importação de shapefile, é possível observar que o GeoJSON possui uma vantagem de estruturação de dados em relação a quantidades de arquivos. O formato ESRI apresenta, em sua maioria, 06 (seis) arquivos que o compõe. Sendo os principais: o SHP; o DBF; e o SHX. E também, os complementares: o PRJ; o SBN; e o SBX. E conforme ja foi abordado na etapa de importação de shapefile, o Geo360 (opens in a new tab) só irá requisitar os 03 arquivos principais (SHP; DBF; e SHX). Por outro lado, o GeoJSON, que é um formato aberto de representação geográfica baseado em JavaScript Object Notation, é disposto em apenas um único arquivo contendo todas as informações necessárias da camada para o processo de importação de dados.
NOTA: A identificação do sistema de coordenadas da camada GeoJSON poderá ser consultada ao abrir o arquivo como um bloco de notas. Dentro do arquivo, em CRS (Coordinate Reference System), estará a informação. Todavia, para sanar quaisquer dúvidas, basta ir ao final de cada linha de chamada. Lá, estará presente o tipo de geometria (Type) e a representação das coordenadas (Coordinates). No exemplo abaixo, podemos conferir que as coordenadas são geográfica decimais (WGS84).
Figura 31 - Adicionar GeoJSON
5.4. Como adicionar camadas usando Keyhole Markup Language (KML)?
Assim como as instruções e procedimentos descritos no início do tópico 5, a inserção de KML segue os mesmos passos de acionar a ferramenta de Adicionar dados e selecionar a opção de interesse, no caso a opção KML. Em seguida, o explorador de arquivos do Windows será aberto automaticamente, solicitando o arquivo da camada com a extensão selecionada. Na próxima etapa, será solicitado o nome da camada a ser inserida.
NOTA: Diferente dos demais processos de importação de dados, não será requisitado o sistema de coordenadas do arquivo KML . Isso se deve ao fato de que todo KML possui, por padrão, o sistema de coordenadas geográifco global WGS84.
Figura 32 - Adicionar KML
5.5. Como adicionar camadas usando Web Map Service (WMS)?
Web Map Service (WMS), ou geoserviços, permite que o usuário adicione camadas vetoriais ou matriciais (imagens) ao mapa por meio de outros bancos de dados disponíveis na internet. O processo é realizado por meio de um endereço (link) que é requisitado via Geo360 (opens in a new tab).
O Web Map Service (WMS), também conhecido como geoserviços, possibilita aos usuários a adição de camadas vetoriais ou matriciais (imagens) ao mapa, utilizando bancos de dados disponíveis na internet de forma pública. Esse processo é feito por meio de um link requisitado através da plataforma Geo360 (opens in a new tab).
Lista com alguns órgãos e instituições que disponibilizam serviços WMS:
-
Catálogo de Geoserviços (INDE): https://inde.gov.br/CatalogoGeoservicos (opens in a new tab)
-
SIG SDS Santa Catarina: http://sigsc.sc.gov.br/wms-urls.html (opens in a new tab)
-
SEIGeo Bahia: https://portal.geo.sei.ba.gov.br/portal/apps/sites/#/seigeo/pages/geoservios (opens in a new tab)
O processo é iniciado acionando a ferramenta Adicionar dados, botão disponível acima do gerenciador de camadas. Uma nova janela será aberta, procure e selecione a opção WMS. Após clicar em WMS, o usuário será direcionado a uma nova tela. Digite o nome do serviço e a URL (link) do serviço WMS.
Em seguida, clique em Listar camadas. As camadas disponíveis irão aparecer em lista suspensa e você deverá checar aquelas que deseja inserir ao seu módulo.
Figura 33 - Adicionar WMS
NOTA: Caso uma mensagem de erro ocorra, confira se a URL está correta e configurada em modo público de compartilhamento de dados. Ou ainda, se é necessário mudar o link de http para https .
Após o avanço do processo anterior, clique em Continuar e as camadas selecionadas serão adicionadas na listagem de camadas do módulo.
Figura 34 - Adicionar WMS
NOTA: Lembre-se que a customização e a edição deste formato de dado é limitada.
5.6. Como adicionar camadas usando planilhas XLS/XLSX/CSV?
Inicia-se o processo clicando em Adicionar dados, botão disponível acima do gerenciador de camadas. Uma nova janela será aberta, procure a opção XLS/XLSX/CSV. Após seleção da opção orientada, será aberta uma nova tela. Nessa tela, renomeie o nome da camada, caso necessário; atribua o sistema de coordenadas contido no arquivo excel; e direcione os campos que possuam informações de coordenadas (latitude e longitude).
Para iniciar o processo, clique em Adicionar dados, o botão está disponível acima do gerenciador de camadas. Uma nova janela será aberta, onde você deve procurar a opção XLS/XLSX/CSV. Após selecionar a opção desejada e direcionar o arquivo de interesse, na extensão orientada, uma nova tela de configuração será aberta. Nessa tela, você poderá renomear a camada, direcionar o sistema de coordenadas do arquivo excel e direcionar os campos que apresentam informações destas coordenadas. Sendo latitude e longitude (decimais ou GMS), se tratando de coordendas geográficas. Ou atribuição do Northin (N) e Easting (E), se tratando de coordenadas métricas UTM.
Figura 35 - Adicionar XLS, XLSX e CSV
NOTA: Sempre verifique o sistema de coordenadas do arquivo com o qual está trabalhando. O Geo360 (opens in a new tab) pode importar arquivos com coordenadas geográficas no formato decimal ou GMS (Grau, Minuto, Segundo), bem como arquivos com coordenadas métricas UTM nas zonas apropriadas.
Latititude é a distância em graus em relação a Linha do Equador. A latitude varia de 0º a 90º graus tanto para o hemisfério norte, quanto para o hemisfério sul. Abaixo da linha, no hemisférios sul, os valores são negativos.
Longitude é a distância em graus em relação ao Meridiano de Greenwich. A longitude varia de 0º a 180º graus tanto para leste, quanto para oeste. À esquerda do Meridiano de Greenwich, no ocidente, os valores são negativos.
Coordenadas UTM são expressas em metros. O eixo E (Easting) representa as coordenadas no sentido leste-oeste. Já o eixo N (Northing), representa as coordenadas no sentido norte-sul. E para evitar coordenadas negativas, é atribuido o valor de 500.000 metros ao meridiano central.
É indiferente os nomes contidos nos títulos de cada campo. No exemplo acima, mesmo os campos de coordenadas sendo nomeados como latitude e longitude, os valores atribuídos as coordenadas são métricas e possuem referencia na zona 22S. Logo, atribui-se a coordenada metrica na configuração de importação.
5.7. Como adicionar camadas existentes em outros módulos?
A função de Camada adicional tem como finalidade adicionar camadas através do compartilhamento de dados entre os módulos. Em outras palavras, é uma forma de complementar o ambiente de trabalho com informações já existentes. E para que isso aconteça, a camada desejada deve ter o Nível de acesso habilitado na opção Compartilhado. Somente assim, a camada desejada será exibida na lista suspensa.
O processo é iniciado ao acionar a ferramenta Adicionar dados e selecionar a opção Camada adicional. Em seguida, será aberta uma nova aba quesitando o módulo e camada de interesse. Ao selecionar ambas requisições, módulo e camada, será habilitado a opção de Continuar.
Assim que realizar toda a etapa descrita acima, a camada adicional será disponibilizada na listagem de camadas com a mesma disposição em que se encontra no módulo de origem.
Figura 36 - Inserir camada adicional
NOTA : A incorporação de camadas adicionais só será permitido aos usuários que tiverem acesso ao módulo de origem da camada. Se um usuário administrador incorporar uma camada adicional a um módulo, qualquer outro usuário com acesso a esse módulo poderá consultá-la. A consulta das camadas adicionais permitirá apenas a leitura dos dados. A edição dos atributos das camadas adicionais será feita apenas dentro do módulo de origem onde a camada foi mapeada e pelos usuários autorizados a editá-las.
Somente o administrador master poderá gerir as camadas adicionais presentes nos módulos. Ou seja, a exclusão dos dados adicionais só será realizada por este perfil.
6. Configuração e representação visual das camadas
A estilização das camadas ou representação visual das camadas é um procedimento que busca facilitar a identificação de informações espaciais específicas por meio da aplicação de cores ou rótulos pré-determinados. Uma camada com uma representação visual eficiente pode auxiliar na identificação de objetos específicos, destacando-os visualmente e tornando a interação com informações espaciais em mapas mais dinâmica.
O Geo360 (opens in a new tab) foi criado para oferecer ao usuário a possibilidade de personalizar as camadas de acordo com suas preferências. Nele, é possível configurar a cor e a espessura das geometrias, categorizar e trabalhar com a configuração individual das classes, rotular atributos da camada, configurar a representação dos rótulos, atribuir escala, adicionar hachura, entre outras funcionalidades.
Para configurar a representação de uma camada, é preciso acessar suas propriedades. Para isso, selecione a camada desejada e clique na opção Propriedades. Uma nova janela será aberta, onde você poderá realizar as configurações necessárias.
Figura 37 - Estilizacao de uma camada
Observa-se as seguintes possibilidades de simbologia:
- Alteração de cores de traço e preenchimento;
- Alteração da expessura de contorno;
- Definir o tamanho da geometria;
- Definir a representação geometrica da camada;
- Definição de escala de renderização.
Há mais um ponto importante a ser destacado nesta aba: ela possui duas ações essenciais que requer a atenção do usuário. A primeira é a opção Carregar propriedades salvas. Essa opção traz a última alteração de simbologia feita e salva na camada pelos usuários que têm essa permissão. A outra ação é a função Estilo. A função estilo determina onde a simbologia será aplicada. No exemplo dado, o default é estar no padrão, mas é possível direcionar, por exemplo, uma nova simbologia específica para os portais. Dessa forma, a camada passa a ter múltiplas representações na plataforma.
NOTA : Para polígonos há opção de incrementar hachura no preenchimento das camadas. E para as linhas, assim como os polígonos, há a possibilidade de ter a representação de linha e contorno tracejados.
Figura 38 - Estilizacao no portal
Outra possibilidade dentro do Geo360 (opens in a new tab) é a realização de classes/categorias das camadas a partir de seus atributos. Ao acessar a opção Categorizar, uma nova aba é apresentada, onde é preciso selecionar o formulário e o campo de interesse para realizar a categorização.
NOTA : Somente os campos do tipo inteiro, decimal, lista de escolha única e caixa de seleção estarão habilitados para essa dinâmica na plataforma.
Para os campos do tipo lista, basta a seleção e atualização quando necessário. Visto que as opções de domínio já são pré definidas. Já para os campos numéricos, necessita a definição dos intervalos de interesse. O padrão de intervalo é [A,B), ou seja, aberto à esquerda e fechado à direita. Logo, um intervalo [0,10) entraria todos os número de 0 à 10, exceto o próprio 10.
Figura 39 - Categorizar camada
Finalmente, chegamos aos rótulos da camada. O processo é semelhante ao da categorização, exigindo interação com os formulários. Aplicam-se as mesmas condições do processo de categorização, com a adição de campos de texto. Além disso, é possível agrupar rótulos, permitindo a inclusão de mais de uma informação na camada. Por fim, é possível personalizar a representação dos rótulos, ajustando seu tamanho, cor, sombras, fonte e escala de renderização.
Para acessar basta selecionar a opção Rótulos e as opções citadas acima estão disponíveis para a configuração.
Figura 40 - Rotular camada